A ENTREVISTA DO MINISTRO PAULO GUEDES À REVISTA VEJA. Josimar Salum
Li a entrevista toda, editada, com certeza. Logo no início, o tom de oposição injusta, recheada com alguma notícia fake, faz o preâmbulo do texto.
Esta entrevista foi combinada com o Presidente Jair Bolsonaro. Paulo Guedes não falaria o que falou se não houvesse um acordo prévio entre os dois. Gente, é entrevista na Veja!
Eu sinceramente não confio neste senhor Paulo Guedes. No texto você vê que é um camaleão! Eu o conheci pessoalmente, rapidamente. Parece altivo. Na entrevista ele afirma que é contra a obrigatoriedade da vacina, mas ao mesmo tempo apoia um “passaportezinho” da imunização para a pessoa poder entrar numa sala de cinema. Você decide não tomar a vacina, mas estará restringido em seu direito de ir e vir. É incoerente! Não deve obrigar, mas deve restringir quem não quiser usar a “vachina”.
As medidas econômicas de Paulo Guedes para um país (Brasil) que deseja mergulhar no capitalismo de mercado estão certas. O economista apesar de banqueiro é bom nestas políticas, mas não foram cortadas na carne os privilégios imorais das cortes e das casas legislativas, dos políticos. O que cortou de despesas, salários e dos orçamentos? Nadinha. Pelo contrário, quem trabalhou no Senado, na Câmara, nos tribunais de Justiça, nas assembleias estaduais e câmaras legislativas sabe muito bem que este povo vive nababescamente. E os juízes, funcionários públicos e deputados aposentados com salários acima de 40, 50, 100 mil? E os direitos “imorais” de os filhos, em muitos e muitos casos, receberem estes proventos em caso de falecimento dos pais?
Tudo no reino de Mendes continua como antes no reino de Mendes. Eu comparo o STF com o concelho dos aiatolás do Irã. O Irã tem um presidente e políticos que são monitorados para fazerem o que o Supremo Líder quer. O STF é o supremo líder. E nestes tempos STF decide a cor da cueca que o Presidente deve vestir. E seus ministros continuam soltando criminosos à revelia. Uma corte que deveria tratar dos grandes dilemas constitucionais como guardiã da Constituição se tornou uma lojinha de reparos. E ninguém faz nada. O Supremo é o Supremo, está acima de todos os poderes. E isto é inconstitucional, isto é golpe contínuo e duradouro.
E este bate boca em Mídia social, e protestos de araque, o medo de deputados e senadores de serem perseguidos por criticarem o STF e a cautela exagerada do presidente nos tratos com estes ministros me incomodam demais.
Claro que não tenho o “insight” das conversas e das articulações do Palácio, mas parceiros do Presidente foram molestados ilegalmente pelo STF com prisões preventivas, etc e o Presidente se calou. Alexandre, o Grande é obedecido pelos agentes da injustiça. O Presidente não calou? Ele deve ter ou tem que ter uma estratégia a longo prazo, só pode ter.
Um grande sinal positivo em meio a este mar de penas e lamas é a redução da influência de poder de Maia e Alcolumbre. Que retornem à insignificância.
Se o Presidente falhar nesta articulação para eleição das novas mesas do Congresso para que venham pautar os projetos do Governo, a temperatura do inferno vai ser aumentada em muito. Mas acima de tudo o Senado precisa colocar os pedidos de impeachment dos ministros corruptos do Supremo para serem votados no plenário. Se estas torres não ruírem Mendes continuará sendo o Mendes atrás do Presidente.
E já há marca da besta para todo lado, vide passaporte da imunização, por exemplo, e bestas abundantes.
#BrasilLIVRE
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