O BRASIL JÁ FOI FECHADO PARA O COMUNISMO
Josimar Salum
22/8/25
Muitos ainda acreditam que o Brasil vive em uma democracia plena, amparada pela Constituição de 1988. Porém, a análise fria dos acontecimentos políticos, jurídicos e econômicos mostra que o país já está em um regime de exceção em fase avançada de consumação.
O comunismo, entendido aqui não apenas como ideologia marxista clássica, mas como modelo de centralização estatal, supressão de liberdades e manipulação institucional, já encontrou no Brasil terreno consolidado. O que falta é apenas a formalização, pois na prática o país já foi fechado para esse sistema.
1. O Poder Absoluto do STF
A Constituição não foi revogada, mas relativizada. O Supremo Tribunal Federal, que deveria ser guardião do texto constitucional, transformou-se em intérprete absoluto, moldando a lei conforme conveniências políticas.
• Ministros acumulam funções de legislador, executor e juiz.
• Inquéritos sem Ministério Público, sem objeto e sem prazo foram abertos para perseguir opositores.
• Parlamentares eleitos pelo povo foram cassados por suas opiniões.
Na prática, o STF se converteu em um partido único informal, controlando Executivo e Legislativo.
2. O TSE e a Fragilidade das Eleições
Desde 1996, o Brasil utiliza urnas eletrônicas sem registro físico do voto.
• Não há auditoria independente.
• O código-fonte das urnas não é acessível a técnicos externos.
• O TSE concentra todas as fases do processo eleitoral: organiza, fiscaliza e julga.
As eleições de 2022 expuseram o ápice da desconfiança:
• Margem mínima de 1% de diferença.
• Criminalização de qualquer questionamento sobre o sistema.
• Oposição censurada e punida em plena campanha.
Se a eleição não pode ser auditada pelo povo, ela não é confiável.
3. O Caso Lula: Símbolo da Ruptura
O ex-presidente Lula, condenado por corrupção em diversas instâncias, foi reabilitado por decisões artificiais de competência territorial.
• Processos bilionários foram anulados.
• A Lava Jato foi desmontada.
• Aliados políticos foram blindados.
Esse movimento permitiu que Lula voltasse ao poder com apoio integral do TSE e do STF. A imagem de um presidente sem povo, que não pode andar livremente nas ruas, é a maior prova de que sua legitimidade é sustentada apenas pelo sistema, e não pela sociedade.
4. O Congresso Nacional: Uma Formalidade
O Congresso ainda existe fisicamente, mas foi esvaziado de poder real.
• Projetos de lei são barrados ou reinterpretados pelo STF.
• O orçamento é controlado pelo Judiciário.
• Parlamentares vivem sob ameaça de cassação e processos políticos.
Assim, o Legislativo tornou-se apenas uma fachada democrática. O fechamento formal seria apenas a oficialização de um processo já consumado.
5. Economia a Serviço do Estado
Na economia, o mesmo padrão se repete:
• Carga tributária crescente, sufocando o setor produtivo.
• Expansão do Estado em vez de redução de privilégios.
• Prejuízos bilionários e má gestão em estatais estratégicas como Petrobras e BNDES, alvos de corrupção e uso político.
• Aparelhamento de empresas públicas sólidas, como Itaipu, para negociações e indicações partidárias.
O mais recente escândalo contra aposentados revelou fraudes bilionárias em convênios do INSS, com descontos indevidos que somam mais de R$ 6 bilhões e atingiram milhões de segurados. A Polícia Federal deflagrou a “Operação Sem Desconto”, apreendendo bens de luxo e identificando a participação de dirigentes do INSS, associações e lobistas. Apesar da gravidade, o Procurador-Geral da República arquivou a investigação contra autoridades envolvidas, como o ex-ministro Carlos Lupi e o atual ministro Wolney Queiroz, sob alegação de falta de provas individualizadas.
No STF, o processo foi paralisado após pedido de vista, adiando até mesmo o ressarcimento dos lesados. Esse caso expõe a blindagem da corrupção e a impunidade institucionalizada, onde até crimes contra aposentados são abafados para proteger aliados políticos.
O Estado aparelhado serve mais como máquina de poder do que como promotor do bem comum. A lógica é simples: empobrecer a sociedade para fortalecer o Estado e seus aliados.
6. Os Elementos do Comunismo em Ação
O que define o comunismo em sua prática histórica não é apenas o discurso ideológico, mas o conjunto de medidas que concentram poder e eliminam liberdades.
No Brasil, já estão presentes:
• Supressão da liberdade de expressão com censura, bloqueios e prisões.
• Perseguição política a opositores e jornalistas independentes.
• Controle da economia pelo aumento abusivo de impostos e manipulação de estatais.
• Aparelhamento do Judiciário para sustentar o regime.
• Neutralização do Legislativo, reduzido a órgão figurativo.
Um País Já Fechado
O Brasil já não é uma democracia plena. Vive-se hoje um regime de exceção consolidado, onde a Constituição serve apenas como fachada, o Judiciário governa sem limites, o Congresso é uma formalidade e o Executivo atua como braço político de uma elite togada.
O comunismo, em sua forma adaptada ao século XXI, já se consumou no Brasil: o país está fechado para a liberdade, mas aberto para a centralização estatal, para a corrupção protegida e para a manipulação institucional.
A questão que permanece é apenas: quando virá a oficialização — o ato final de fechar formalmente o Congresso ou impor uma nova Constituição feita pelo Supremo?
Porque, de fato, o Brasil já foi fechado para o comunismo.
#BrasilLIVRE
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