quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Asaph Borba pergunta: Um projeto de poder ou de governo?

Eu creio que acima de tudo, o que está em jogo nesta eleição é o Brasil. 

Até então o que o PT - Partido dos Trabalhadores apresentou ao povo brasileiro, foi um projeto de poder e não de governo, onde os meios justificam seu objetivo que, mesmo recheado de propostas sociais, não visou o Brasil como um todo. 


Os números não mentem. Programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos, são peneiras, frente ao sol escaldante da desaceleração de toda a atividade econômica, queda vertiginosa do PIB, inflação que já passou da meta e sem falar, na dilapidação de patrimônios nacionais como a Petrobrás, dilacerada por corrupção, que segundo a mandatária do executivo (Sra. Dilma) seguindo o exemplo de Lula, não sabia de nada. Sem falar, é claro, no mensalão. Por que será que quando a oposição cresce a bolsa sobe e Dólar cai? Porque, quem pensa e entende, sabe que o que está aí não têm mais volta, tem que ser mudado urgente pois não tem mais credibilidade dentro e fora do país.

Por outro lado a única chance de melhora do povo verde e amarelo é empossar um governo que pense o país, já que quem esteve e ainda está, por quase doze anos não o fez, veja-se a infra estrutura. Vendeu-se carros, mas as estradas pavimentadas nacionais não passam de 24% te todas a malha, (IBGE) o resto é terra mesmo; vende-se passagens aéreas mas os aeroportos ainda são sub dimensionados; aumentou-se a máquina pública em quase 50% a mais de servidores e os serviços são ineficientes; fez-se uma copa que só trouxe dívidas e problemas; tem ainda a segurança pública e outras mazelas mais. Na política externa apoiamos durante o governo petista, Kadafi na Líbia, Bishar Assad na Síria, Fidel e Raul Castro em Cuba, e fomos atrás de toda a cornetinha bolivariana sul americana e nos últimos dias quer propor diálogo com os muçulmanos sanguinários da ISIS. Foram perdoadas dívidas de ditadores africanos, tudo isso ao custo do dinheiro público suado pelos impostos crescentes, maior volume da história e juros abusivos que crescem a cada mês.

A querida Marina Silva foi parte desse esforço. Acredito que seu trabalho não foi em vão. Se ela continuar unindo sua influência na continuidade do processo, cumprirá bem o seu papel.

Neste segundo turno, portanto, o povo brasileiro tem a oportunidade de buscar, pelo voto, uma chance de mudança. As forças que se opõe a tudo isto que está afundando o Brasil, estão acordando e principalmente se unindo em cima de uma só proposta chamada BRASIL. Não só os pobres, mas todos os brasileiros. A nação não vive e cresce de esmolas populistas, mas sim de projetos de estabilidade, que tragam prosperidade a médio e longo prazo. A honestidade tem que ser vista de cima para baixo. Os filhos dos presidentes não podem sair bilionários e com passaportes diplomáticos como aconteceu recentemente. Os governantes tem que ser servidores e não serem servidos pelos governados. Quem realmente se importa com a miséria, não pode permitir que quem quer que seja, se apodere do alheio com propinas de todos os tipos, que compram a tudo e a todos, como a história recente do PT mostrou. 

O basta só vem pela revolução silenciosa do voto. Mesmo que a máquina governista se mostre impiedosa com os adversários, as urnas darão a resposta que tudo isto merece. 

Até mesmo o IBOPE, estacionou seu caminhãozinho incompetente e inerte, frente às pesquisas equivocadas que em casos como no Rio Grande, não previram e não impediram a derrocada petista, que por certo, deixará o executivo gaúcho, assim como aconteceu e acontecerá também em outros estados como Rio e São Paulo.

A Igreja faz a sua parte, oração e voto consciente. Colocamos na Câmara Federal 80 deputados evangélicos que por certo farão diferença, assim como os muitos eleitos nas câmaras estaduais. Mas acima de tudo, o que me parece mesmo, é que os olhos invisíveis da decência nacional começaram a se abrir. Quando isto acontece, ninguém os fecha.


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