Por Vinícius Dourado Loula Salum
Pênalti!!!
Grita eufórica parte da torcida presente na arquibancada, enquanto outra “homenageia” a mãe do árbitro. O apito soberano ecoou pela arena com tamanha agudez que ninguém duvidou qual teria sido a decisão irrecorrível do juiz, confirmada com o braço ereto em direção à marca do pênalti. Lance dificílimo. Estádio dividido entre gregos e troianos.
As atenções, no entanto, convergem para o mesmo ponto: A repetição da ocorrência no telão. Aqueles da poltrona acompanham a polêmica esperando o replay da TV.
No exato instante do silvo, o narrador da grande mídia recorrera ao último fôlego para descrever o final daquela bela jogada: P-e-n-a-l-i-d-a-d-e máxima!!!
Num juízo precário de cognição sumária, o comentarista de arbitragem creu no acerto do apito, mas (sabiamente) aguarda a repetição em câmera lenta para formular conclusão definitiva.
Aquele evento único no tempo e espaço fora captado por inúmeras câmeras. Cada uma de um ponto distinto do estádio, focando em ângulo próprio.
Disseca-se o fato com precisão milimétrica, permitindo que todos (presentes e ausentes) possam acompanha-lo com o maior detalhamento e fidelidade possíveis. E, no fim, a conclusão insofismável: Errou o árbitro.
Gregos avolumam xingamentos. Troianos – cutucados pela consciência – não comemoram mais o pênalti com vigor de outrora...
Porém todos concordam, com relativo consenso, que as lentes da grande mídia são imprescindíveis ao futebol do século XXI. Exceto o árbitro, que se sentiu demasiadamente prejudicado pelo que denominou “oposição das câmeras”.
Com o poder do apito, aplicou cartão vermelho às câmeras da grande mídia: “Estão expulsos por reiteradamente apontarem supostos equívocos da minha arbitragem; são golpistas, serviçais de interesses escusos e inimigos do bom futebol”.
Após o decreto arbitral, as partidas de futebol seguiram normalmente nos estádios da republiqueta, porém sem as lentes da grande mídia.
A fim de levar o “circo” aos de casa, o árbitro permitiu que apenas a TV Arbitragem transmitisse os jogos. O replay ficou escasso.
Curioso isso, mas, desde então, o árbitro não errou mais.
Pênalti!!!
Grita eufórica parte da torcida presente na arquibancada, enquanto outra “homenageia” a mãe do árbitro. O apito soberano ecoou pela arena com tamanha agudez que ninguém duvidou qual teria sido a decisão irrecorrível do juiz, confirmada com o braço ereto em direção à marca do pênalti. Lance dificílimo. Estádio dividido entre gregos e troianos.
As atenções, no entanto, convergem para o mesmo ponto: A repetição da ocorrência no telão. Aqueles da poltrona acompanham a polêmica esperando o replay da TV.
No exato instante do silvo, o narrador da grande mídia recorrera ao último fôlego para descrever o final daquela bela jogada: P-e-n-a-l-i-d-a-d-e máxima!!!
Num juízo precário de cognição sumária, o comentarista de arbitragem creu no acerto do apito, mas (sabiamente) aguarda a repetição em câmera lenta para formular conclusão definitiva.
Aquele evento único no tempo e espaço fora captado por inúmeras câmeras. Cada uma de um ponto distinto do estádio, focando em ângulo próprio.
Disseca-se o fato com precisão milimétrica, permitindo que todos (presentes e ausentes) possam acompanha-lo com o maior detalhamento e fidelidade possíveis. E, no fim, a conclusão insofismável: Errou o árbitro.
Gregos avolumam xingamentos. Troianos – cutucados pela consciência – não comemoram mais o pênalti com vigor de outrora...
Porém todos concordam, com relativo consenso, que as lentes da grande mídia são imprescindíveis ao futebol do século XXI. Exceto o árbitro, que se sentiu demasiadamente prejudicado pelo que denominou “oposição das câmeras”.
Com o poder do apito, aplicou cartão vermelho às câmeras da grande mídia: “Estão expulsos por reiteradamente apontarem supostos equívocos da minha arbitragem; são golpistas, serviçais de interesses escusos e inimigos do bom futebol”.
Após o decreto arbitral, as partidas de futebol seguiram normalmente nos estádios da republiqueta, porém sem as lentes da grande mídia.
A fim de levar o “circo” aos de casa, o árbitro permitiu que apenas a TV Arbitragem transmitisse os jogos. O replay ficou escasso.
Curioso isso, mas, desde então, o árbitro não errou mais.
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