A FALÊNCIA DA CONSCIÊNCIA NO BRASIL: VOCÊ AINDA PENSA LIVREMENTE?
Josimar Salum 30/6/2025
Este é um convite sincero à reflexão sobre a crise de consciência (se realmente existe) que atinge boa parte do nosso povo.
Analisando de forma crítica a realidade brasileira, desejo ajudar a lançar luzes sobre como rótulos políticos, paixões ideológicas e a repetição automática de discursos podem sufocar a capacidade de se discernir com retidão. Mais do que apontar falhas, desejo emitir um alerta para que cada pessoa recupere a liberdade de pensar e julgar com clareza, não cedendo à manipulação ou ao medo. Leia com atenção, permitindo que estas palavras desafiem você a despertar e a romper com a servidão mental que aprisiona corações e mentes.
Pense, por exemplo, em uma grande parcela dos brasileiros. Muitos foram catalogados e rotulados apenas como “bolsonaristas” ou “não bolsonaristas”, encaixados automaticamente em categorias de “direita” ou “esquerda”. Ao se enxergarem apenas por esses rótulos, acabam perdendo a capacidade de julgar o que é certo e o que é errado com base em critérios justos e retos. Para não parecerem alinhados a um lado ou outro, deixam de analisar cada fato com honestidade e equilíbrio, e assim perdem a clareza sobre aquilo que, se fosse examinado de forma honesta, seria rejeitado sem hesitação por ser injusto. Por medo de parecerem incoerentes ou de serem excluídos do seu grupo, acabam defendendo posições perversas como se fossem justas, forçando a barra para justificá-las, mesmo quando, no íntimo, sabem que não são corretas.
As pessoas que repetem, quase mecanicamente, as notícias que escutam e os dados que recebem, sem jamais se preocuparem em verificar se aquilo corresponde à verdade, acabam reproduzindo também as conclusões injustas de líderes políticos e de juízes — muitos deles corrompidos, ao menos em sua consciência e em suas decisões. Assim, entregam a esses líderes um poder que não lhes pertence: o poder de se tornarem a consciência alheia, ditando o que as pessoas devem pensar e sentir.
Movidas pelo medo de retaliações ou simplesmente pela comodidade de não refletir, essas pessoas abrem mão de julgar por si mesmas e entregam de bom grado a responsabilidade de decidir aos outros, caindo numa espécie de subserviência silenciosa. Perderam a capacidade de pensar de modo crítico e julgar segundo princípios verdadeiros, trocando a razão e a justiça por paixões ideológicas frágeis e distorcidas, vazias de retidão genuína.
Sem o exercício de pensar com liberdade, acabam cedendo completamente e passam a funcionar como engrenagens de um sistema que, em vez de promover a verdadeira justiça, sustenta apenas uma justiça limitada, míope e perversa. Assim, caem num ciclo vicioso e repetitivo, que as diminui ainda mais, até se transformarem em escravas plenas desse mesmo sistema, incapazes de reagir, de se indignar ou de questionar o que lhes é imposto.
Nesse cenário, tudo o que lhes resta é esperar o pior, pois a sensação de ruína já tomou conta de seus corações. Elas aguardam, resignadas, exatamente aquilo em que passaram a crer — porque seus líderes, de forma calculada, e a estes incluem-se os jornalistas e influenciadores do sistema que plantaram essas crenças e alimentaram nelas a obediência cega. No fim, vivem como rebanho, conduzidas sem questionamento, sem liberdade, sem coragem e sem esperança.
Até que, num ato de coragem, você diga basta. Que se recuse a brincar deste jogo injusto, que decida pautar a sua vida pela Justiça e pela Verdade — firmando estes valores como a baliza da sua consciência. Talvez isso tenha um custo, mas ao fazer essa escolha você resgatará sua dignidade e recuperará a capacidade de discernir. E não apenas por si mesmo: ao fazer isso, você abre um caminho de liberdade para sua família, para aqueles que você ama, especialmente para seus filhos e filhas. Porque lutar pela liberdade de pensar e pela coragem de agir em favor do que é justo, verdadeiro e bom não é somente um direito, mas um dever — um legado que você deixa para as próximas gerações.
Que esta decisão seja o primeiro passo de uma transformação real, para que ninguém mais seja mantido cativo por narrativas distorcidas, mas possa viver plenamente com a mente livre, o coração limpo e a esperança renovada.
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